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O nome do zagueiro Bellini já está inscrito para sempre na história do futebol como o primeiro capitão a levantar um troféu da Copa do Mundo pela Seleção Brasileira, com o título na Suécia, em 1958. Agora Bellini poderá revolucionar o futebol mais uma vez, mas não pelos seus pés.
Após seu falecimento em 2014, o ex-jogador do Vasco da Gama teve o cérebro doado para estudos a respeito de doenças neurológicas, e os resultados podem transformar as medidas de segurança para melhor proteger os atletas.
Hilderaldo Luís Bellini foi o 9º zagueiro com mais jogos pela seleção, com 51 partidas
-Futebol precisa debater incidência de doenças degenerativas no cérebro
Diagnosticado com o Doença de Alzheimer, Bellini teve a causa de sua morte apontada como sendo a Encefalopatia Traumática Crônica (ETC). Popularmente conhecida como “demência do pugilista”, a doença é causada por impactos repetidos contra a cabeça, como socos e, no caso dos jogadores de futebol, cabeçadas na bola, e não tem cura. As avaliações feitas no cérebro de Bellini foram publicadas em 2016 pela National Library of Medicine, em estudo liderado pelo professor-doutor Ricardo Nitrini, da USP.
O icônico gesto feito por Bellini após a conquista da primeira Copa pelo Brasil, em 1958
-Carlos Henrique Kaiser: o craque de futebol que nunca jogou futebol
“Como ETC só ocorre em indivíduos com histórico de injúria cerebral repetitiva, isso indica claramente que cabeçadas são um risco para ETC”, afirmou a pesquisadora Lea Tenenholz Grinberg, autora principal dos estudos sobre o cérebro de Bellini, em reportagem do UOL. A preocupação com o impacto sobre os órgãos dos atletas levou recentemente o International Football Association Board (IFAB), responsável pelas regras do futebol, a proibir que os jogadores de base, com menos de 12 anos, cabeceiem a bola.
Djalma Santos ao lado de Bellini (dir.), com a Taça Jules Rimet celebrando os 50 anos do Mundial
A famosa estátua em homenagem a Bellini diante do estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro
-Tony Bennett está com Alzheimer e encontra na música oásis contra doença
“Esse risco é particularmente pior em crianças que praticam cabeçadas, por isso acho ótima a decisão”, comentou Grinberg, a respeito da proposta de mudança que teve o estudo sobre o cérebro de Bellini como uma das bases. A determinação já ganhou adesão da Federação Inglesa de Futebol, e a CBF avalia também proibir o meneio de cabeça pelos jogadores infantis.
Falecido aos 83 anos em 20 de março de 2014, Bellini na Copa do Mundo de 1958 criou o emblemático gesto do capitão da seleção campeã de levantar a taça acima da cabeça para comemorar a conquista.
Selo de 1970, celebrando o título de 1958, com a imagem de Bellini levantando a taça
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