Caso raríssimo: Bebê nasce com uma cauda de 6 centímetros

Redação Hypeness Acreditamos no poder da INSPIRAÇÃO. Uma boa fotografia, uma grande história, uma mega iniciativa ou mesmo uma pequena invenção. Todas elas podem transformar o seu jeito de enxergar o mundo.

Uma menina mexicana nasceu com uma cauda de cerca de 6 centímetros – condição extremamente rara no mundo. O caso foi registrado somente outras 200 vezes. No ano passado, uma criança nasceu em Fortaleza (CE), com uma cauda ainda mais incomun, de 12 cm e com uma esfera na ponta, de 4 cm. Agora, no caso da criança mexicana, ela veio ao mundo de cesariana em um hospital de Nuevo León e apresentou todos os exames normais ao nascer: cerebrais, cardíacos, auditivos e urinários.

Segundo os médicos, a cauda era “macia, coberta de pele e pelos finos”, além de ser “pontiaguda”, com um diâmetro entre 3 mm e 5 mm em todo o seu comprimento. Segundo a equipe médica, o conteúdo estava localizado no final do cóccix com a base ligeiramente para a esquerda e podia ser movida passivamente sem dor, mas não mostrava movimento involuntário. A bebê tinha sensibilidade na região.

Normalmente, as caudas humanas são divididas em duas categorias. A Psudotails são crescimentos que se assemelham a uma cauda, mas são causados por problemas na coluna ou tumores. Enquanto as ‘caudas verdadeiras’ contêm músculos, vasos sanguíneos e nervos, mas não ossos, muito semelhante às dos animais.

Fenômeno sem explicação

Eles são mais frequentemente encontrados em meninos e um em cada 17 bebês com cauda também sofre de distúrbios de crescimento do cérebro ou do crânio. Eles geralmente não são detectados até que o bebê nasça. Sua causa ainda segue um mistério e há apenas um caso descrito mais de uma vez na mesma família. Em algumas religiões e culturas, as caudas humanas são consideradas sagradas e adoradas.

Acredita-se que emerja da cauda embrionária que todos os bebês desenvolvem no útero, mas geralmente é reabsorvido de volta pelo corpo para formar o cóccix. No caso da criança mexicana, exames apontaram que a causa não era resultado de um problema na coluna ou de um tumor.

Os profissionais deram alta ao bebê e voltaram a avaliá-lo com dois meses de idade. Apesar do peso e da altura saudáveis, a cauda tinha crescido cerca de 0,8 centímetro. Os cirurgiões removeram a cauda em uma pequena operação realizada sob anestesia local. A paciente teve alta no mesmo dia e não apresentou complicações.

O caso foi publicado na revista científica Journal of Pediatric Surgery Case Reports.

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