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Cientistas da Universidade de Swansea, no Reino Unido, transformaram máscaras faciais de uso único em nanotubos de carbono, material utilizado para fabricação de cabos Ethernet de internet em banda larga.
A pesquisa, publicada na revista Carbon Letters, utiliza uma inovação chamada de “química verde” para converter o carbono presente nas máscaras faciais descartadas, ajudando a resolver o imenso problema da poluição derivada dos equipamentos de segurança utilizados durante a pandemia.
Bilhões de máscaras passaram a ser produzidas, a circular e serem descartadas durante a pandemia
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De acordo com os pesquisadores, os CNTs, como são chamados os nanotubos de parede única, são de excelente qualidade, capazes de serem utilizados para a transmissão de dados em alta velocidade, mas também para outros usos, como em baterias leves para carros elétricos e drones.
Além do aspecto ambiental, o reaproveitamento do carbono das máscaras faciais pode ser determinante para baratear a produção de um material peculiar e caro como os cabos.
Os cabos ethernet de alta velocidade produzidos se demonstraram de alta qualidade de transmissão
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“As máscaras faciais de uso único criam grandes quantidades de resíduos plásticos que acabam em nossos oceanos. Nesse estudo, estabelecemos que o carbono dentro de uma máscara pode ser usado como uma boa matéria-prima para fabricar materiais de alta qualidade”, afirmou Alvin Orbaek White, professor de Segurança Energética e principal autor do estudo.
Estima-se que, somente em 2020, 1,6 bilhão de máscaras foram descartadas nos mares. E os cabos Ethernet desenvolvidos atingiram nível de transmissão de categoria 5, com capacidade de até 10 MB/s em distância de até 100 metros e frequência de 100 MHz.
Camada da máscara utilizada para o sistema de reaproveitamento de carbono pela pesquisa
-Quantidade de plástico nos oceanos deve triplicar até 2040 se nada mudar
A técnica chamada de “química verde”, utilizada para separar o carbono das máscaras, diminui os níveis de consumo e reduz a geração de resíduos, como um dos muitos benefícios ambientais do sistema de reciclagem.
“Os nanotubos de carbono se tornaram um tópico de pesquisa crescente e um material industrial há quase 30 anos, com muitas aplicações já realizadas nas áreas de energia, transporte, manufatura e construção. Agora, nós provamos que eles também podem ser reaproveitados para dar um destino mais sustentável ao lixo gerado pelas máscaras faciais”, concluiu White.
O processo de ‘química verde’ reduz a geração de resíduos e diminui os níveis de consumo
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