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Dia do Hip Hop: 6 mulheres da cena brasileira que você tem de conhecer

11 • 11 • 2022 às 17:23
Atualizada em 13 • 11 • 2022 às 09:21
Carol Monteiro
Carol Monteiro   Redatora Carol Monteiro é jornalista formada pela ECA/USP e mestranda em Mídia, Cultura e Produção de Sentido pelo PPGCOM/UFF. Como comunicadora institucional e digital, já atuou na iniciativa privada, pública e no terceiro setor. Adora temas ligados à cultura, à tecnologia e aos direitos humanos.

Ao lembrar que neste sábado, 12 de novembro, é celebrado o Dia do Hip Hop, recordamos também que o movimento musical criado no Bronx, Nova Iorque, na década de 70, era dominado por nomes masculinos. Mas, de lá pra cá, muita coisa mudou: não só esse estilo de cantar, dançar e viver ganhou o mundo, como as mulheres passaram a ter relevância na cena também.

Aqui no Brasil não foi diferente e é por isso que escolhemos, em celebração à data, falar de seis mulheres do hip hop nacional que valem a pena acompanhar. O Hypeness vai junto com você nesse tour.

Flora Matos

Criada numa família de artistas, Flora Matos sobe aos palcos desde os 4 anos de idade. Em 2006, aos 17 anos se apresentou como MC ao lado de DJ Brother e recebeu o prêmio de melhor cantora do ano em Brasília. De lá pra cá, a cantora conquistou cada vez mais espaço e independência na carreira, sobretudo depois do sucesso do hit “Pretin” (2011), que ficou entre as 10 músicas mais ouvidas na MTV no ano.

Drik Barbosa

A cantora lançou este ano o single “Cabeça erguida”, que conta com a participação de Cynthia Luz e Lourena, amigas e cantoras como ela. O trabalho é a conclusão de projeto multiplataforma “Nós”, lançado em 2020 e que já rendeu uma série de parcerias e trabalhos divulgados ao longo dos últimos dois anos. Para seu lançamento, ela divide a canção “Sobre nós” com o rapper Rashid (assista abaixo). Conhecida pela sua militância contra o racismo, a cantora gosta de tratar de temas como ancestralidade e valorização da cultura do povo preto. Drik também faz parte do time de estrelas do Laboratório Fantasma, selo dos rappers Emicida e Evandro Fióti. Em 2020, ela dividiu o palco com Emicida numa participação especial para o show do maravilhoso disco “AmarElo”.

Lourena

Acabamos de falar nela, que não poderia ficar de fora desta lista. Lourena começou na música meio sem querer: ela pediu à avó um skate de presente, mas ganhou um violão. Ela conta que ele ficou lá, paradinho por um tempo, até o dia que a jovem resolveu encarar o chamado e foi estudar o instrumento. Mas foi em 2018 que o Brasil viu a cantora estourar com a música “Quando você voltar”, que tem letra dela, de WJ e Morcego. O clipe hoje acumula quase 80 milhões de visualizações. Sim, é de arrepiar.

Tasha e Tracie

É impossível falar da cena hip hop nacional sem citar as gêmeas Tasha e Tracie Okereke, cantoras nascidas e criadas no Jardim Peri, em São Paulo, filhas de mãe brasileira e de pai nigeriano. Aos 26 anos, elas estão com tudo: este ano estamparam a capa da revista Elle e também foram indicadas ao prêmio BET Hip Hop Awards de 2022, na categoria de Melhor Flow Internacional. O primeiro trabalho da dupla foi “Rouff”, lançado em 2018. Em 2021, lançaram “Diretoria”. Como não param, na última semana lançaram o videoclipe “Willy”, em que falam de amor e tesão (assista abaixo).

Clara Lima

Nascida e criada em Ribeiro de Abreu, comunidade da Zona Norte de Belo Horizonte (MG), Clara sempre teve a música em sua vida: seus pais cantavam no coral da igreja e seu irmão, Chris MC, também se tornou um artista de sucesso. Ela ficou conhecida após vencer uma série de batalhas de rima, entre 2014 e 2016, e fazer sucesso com o conjunto DV Tribo. Desde 2017, segue carreira solo. Há cerca de um mês lançou seu mais recente trabalho, “Favela”, que você pode conferir abaixo.

Dia Mundial do Hip Hop

O Hip Hop é um movimento cultural criado na década de 70, que engloba música, dança, jeito de se vestir e de se comportar. A criação da data celebrada hoje está vinculada ao surgimento oficial da organização não-governamental “Zulu Nation”, em 1974. Seu propósito era atrair jovens da periferia nova-iorquina para atividades culturais como uma alternativa à entrada em gangues e à utilização de drogas.

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Fotos: Reprodução Facebook/Divulgação


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