Elon Musk vai liberar botão de editar tweet e pode oferecer opção de cobrar por vídeos

Yuri Ferreira  • Redator É jornalista paulistano e quase-cientista social. É formado pela Escola de Jornalismo da Énois e conclui graduação em Ciências Sociais pela Universidade de São Paulo. Já publicou em veículos como The Guardian, The Intercept, UOL, Vice, Carta e hoje atua como redator aqui no Hypeness desde o ano de 2019. Também atua como produtor cultural, estuda programação e tem três gatos.

O bilionário Elon Musk tem anunciado uma série de novas medidas para transformar o Twitter, uma de suas mais recentes aquisições.

A nova ideia do dono da Tesla é liberar o botão de edição para tweets. Nos próximos meses, usuários que pagarem pelo serviço do Twitter Blue poderão alterar suas publicações cinco vezes em um intervalo de 30 minutos.

Novo CEO deseja imprimir sua marca fazendo reformas estruturantes na rede social através de serviços pagos

A edição de tweets é um desejo de diversos usuários ao longo dos últimos anos, mas as gestões anteriores da empresa não achavam que essa funcionalidade seria viável. A ideia seria proteger a rede de alterações drásticas em publicações de grande alcance e também evitar a comercialização de contas.

Contudo, Musk adicionará a funcionalidade junto de sua nova equipe na empreitada pelo Twitter Blue. O serviço de usuários premium também deve contar com outras funcionalidades, como o selo de verificação e a redução de anúncios na timeline.

Vídeos pagos

Outra ideia que a nova administração do Twitter estuda é a adoção de pay-per-view de vídeos. Basicamente, criadores de conteúdo criariam conteúdos pagos para seus seguidores, assim como se estuda uma possibilidade de realizar a monetização de newsletters, em concorrência com novos serviços de publicação aos moldes da Substack.

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A ideia da nova administração é monetizar ao máximo possível a rede, fomentando criadores de conteúdo no formato do Youtube, por exemplo. As ideias, contudo, têm sofrido uma certa resistência entre usuários e entre os trabalhadores da rede social. Vale ressaltar que o Twitter tem menos usuários que TikTok, Facebook, Telegram e Instagram.

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