Ciência

Máscaras de volta: Anvisa obriga uso de proteção em aeroportos brasileiros e em aviões

23 • 11 • 2022 às 12:09
Atualizada em 23 • 11 • 2022 às 17:48
Yuri Ferreira
Yuri Ferreira   Redator É jornalista paulistano e quase-cientista social. É formado pela Escola de Jornalismo da Énois e conclui graduação em Ciências Sociais pela Universidade de São Paulo. Já publicou em veículos como The Guardian, The Intercept, UOL, Vice, Carta e hoje atua como redator aqui no Hypeness desde o ano de 2019. Também atua como produtor cultural, estuda programação e tem três gatos.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) retomou a obrigatoriedade de uso de máscaras nos aeroportos brasileiros.

Devido ao número crescente de casos e internações causadas pela covid-19, o órgão regulatório reinstituiu a norma que foi vigente entre maio de 2020 e agosto de 2022.

Uso de máscaras é obrigado dentro de aeroporto e aeronaves; retirada de equipamento de proteção só será permitido para consumo de alimentos e bebidas, mesmo dentro de vôos

De acordo com a nova regra, o uso de máscaras é obrigatório dentro do espaço aeroportuário, bem como no interior de aeronaves.

Além disso, a agência expressa que o uso de face shields, máscaras de plástico ou máscaras valvuladas estão proibidas nestes ambientes.

Crianças com menos de 3 anos de idade, pessoas com transtorno do espectro autista, deficiência intelectual e deficiências sensoriais estão liberadas do uso de máscaras.

Foram apenas 3 meses sem o uso do equipamento de proteção de forma obrigatória nos aeroportos brasileiros. Além disso, diversas cidades têm estudado a reinstituição do uso das máscaras em ambientes fechados.

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Novas vacinas aprovadas

A medida é uma resposta da agência à chegada das variantes BQ.1 e BN.1 da ômicron, versão mais transmissível da covid-19.

Novas vacinas foram autorizadas para maiores de 12 anos como dose de reforço

Nesta semana, a agência anunciou também a aprovação das vacinas bivalentes contra a doença. Estes imunizantes foram atualizados para proteger as pessoas contra as novas variantes do coronavírus, como a variante ômicron.

Os imunizantes ainda não foram adquiridos pelo governo federal e não há previsão para a compra das novas vacinas. Elas devem ser aplicadas como dose de reforço; boa parte da população brasileira já pode tomar a quarta dose do imunizante.

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Fotos: Getty Images


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