Debate

Sete seleções europeias deixam de usar a braçadeira contra homofobia após pressão da FIFA

21 • 11 • 2022 às 12:19
Atualizada em 21 • 11 • 2022 às 15:01
Redação Hypeness
Redação Hypeness Acreditamos no poder da INSPIRAÇÃO. Uma boa fotografia, uma grande história, uma mega iniciativa ou mesmo uma pequena invenção. Todas elas podem transformar o seu jeito de enxergar o mundo.

Sete seleções europeias irão abandonar a faixa de capitão ‘One Love’ durante a Copa do Mundo. As equipes decidiram protestar contra a proibição da homossexualidade no Qatar, mas após pressão da FIFA, afirmaram que deixaram de lado o protesto.

A FIFA anunciou que equipes que utilizarem qualquer faixa de capitão diferente da oficial fornecida pela federação serão punidas com cartão amarelo. Portanto, as equipes decidiram que o protesto não valia o perigo esportivo.

Seleções europeias protestariam contra proibição da homossexualidade instaurada no Qatar

“Você não quer que o capitão comece a partida com um cartão amarelo. É por isso que é com o coração pesado que nós, como grupo de trabalho da Uefa… e como equipe, decidimos abandonar nosso plano”, diz o comunicado do grupo One Love.

“Estávamos preparados para pagar multas que normalmente se aplicariam a violações dos regulamentos do kit e tínhamos um forte compromisso de usar a braçadeira […]. No entanto, não podemos colocar nossos jogadores na situação em que possam receber um cartão amarelo ou até mesmo serem forçados a deixar o campo de jogo.”

O capitão da equipe inglesa, Harry Kane, afirmou que iria utilizar a faixa “One Love” durante o torneio mundial. Mesmo com a proibição, a equipe inglesa decidiu se manifestar se ajoelhando antes do início da partida contra o Irã, nesta segunda-feira (21).

Confira o vídeo:

Harry Kane estava disposto a protestar, mas foi proibido pela federação, que não desejava arcar com a suspensão do jogador dos jogos do torneio

O Qatar vive sobre a Xária, e proibe a homossexualidade em seu território. De acordo com a Human Rights Watch, ocorreram seis casos de espancamento grave e repetido e cinco casos de assédio sexual sob custódia policial entre 2019 e 2022 na península.

Leia também: Qatar proíbe venda de álcool nos estádios na Copa do Mundo; entenda proibição

 

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