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O mais novo recorde de voo a ser inscrito no Guinness Book não foi batido por um piloto em um avião ou uma atleta em uma asa delta, por exemplo, mas sim por um pássaro: a mais longa distância percorrida por uma ave migratória foi alcançada por um animal da espécie Limosa lapponica, mais conhecida como fuselo ou chalreta, que voou 13.560 km de forma ininterrupta, A viagem começou no Alasca e se encerrou no distante Estado australiano da Tasmânia, 11 dias depois.
A Limosa lapponica recordista foi identificada como B6 e carrega o GPS de poucos gramas na pata
-Migração de pássaros vira obra de arte pelas lentes de fotógrafo dinamarquês
Chamado pelos pesquisadores de B6, o animal foi marcado com um chip de rastreamento por GPS quando ainda era recém-nascido, equipado com um pequeno painel solar que permitiu que sua primeira migração anual, atravessando o Oceano Pacífico, fosse monitorada por uma equipe de pesquisadores. Segundo Eric Woehler, coordenador na Tasmânia da BirdLife, ONG internacional que trabalha pela conservação de pássaros e seus hábitats, não é possível ainda determinar o sexo da ave por ser muito jovem, com cerca de cinco meses.
O fuselo é a única espécie de pássaro capaz de viajar 13 mil km de forma ininterrupta em voo
-A história por trás do recorde de passageiros num voo comercial, em 1991
A incrível jornada do jovem fuselo começou no delta dos Rios Yukon-Kuskokwim, na região sudoeste do Alasca, no dia 13 de outubro. Inicialmente, o pássaro seguiu a rota considerada regular através do Pacífico, passando pela Nova Caledônia e pelo Mar de Tasman. Subitamente, porém, ele alterou sua direção em 90 graus, se colocando na direção da Tasmânia e não da Nova Zelândia, chegando a seu destino no dia 24.
O pequeno desvio, de “apenas” 500 quilômetros no itinerário inicial, ampliou o recorde, mas poderia ser fatal: o animal costuma pousar para descansar e se alimentar, mas não sobrevive a paradas sobre a água.
Durante as migrações, o pássaro é capaz de ficar entre 9 a 11 dias sem se alimentar
-Uma das variedades mais caras de café do mundo é feita com cocô de pássaro
“Ainda não sabemos se foi um acidente, se a ave se perdeu ou se faz parte de um padrão de migração normal da espécie”, afirmou Woehler ao jornal britânico The Guardian. O recorde anterior reconhecido no Guinness era de 12,2 mil quilômetros, alcançado por um fuselo macho que viajou do Alasca para a Nova Zelândia em 2020. No ano passado, o mesmo pássaro já havia voado 13 mil km – essa quebra, porém, ainda não havia sido reconhecida pelo Livro dos Recordes, e já foi derrubada pelo B6.
A asa do B6 estendida: o animal perdeu cerca de metade de seu peso corporal ao longo da viagem
-Cidade no Alasca tem quase todos os moradores debaixo do mesmo teto
Apesar de existirem muitas aves que realizam grandes migrações, nenhuma outra espécie conhecida consegue voar 13 mil km como o fuselo, que é capaz de passar até 11 dias sem comer enquanto viaja. Segundo consta, a ave recordista perdeu cerca de metade de seu peso corporal ao longo do trajeto, e agora está na Tasmânia, se alimentando, se recuperando, ganhando peso e desfrutando de merecido descanso.
Fuselos reunidos na Tasmânia
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