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Se inegavelmente a Seleção da França, que enfrenta hoje o Marrocos às 16h por uma vaga na final da Copa do Mundo, é atualmente uma das maiores potências do futebol mundial, até pouco tempo atrás o país era visto como um fogo de palha, uma força que incomodava adversários, mas não se sustentava para alcançar o título. Tudo mudou em 1998 e com o bicampeonato em 2018. Mas essa história de superação e triunfo começa, em verdade, uma década antes da primeira conquista, na comuna de Clairefontaine-en-Yvelines, onde se localiza o Institut National du Football.
O centro técnico do Institut National du Football, apelidado de “O Castelo”
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Inaugurada em 1988 e considerada uma das academias nacionais de futebol de excelência no mundo, o instituto em Clairefontaine é o maior dos 13 centros de treinamentos supervisionados pela Federação Francesa de Futebol (FFF). Localizado a cerca de 50 km de Paris, a academia é a casa da seleção e do futebol do país. Foi lá que o título de 1998 começou, e de onde diversos nomes reluzentes do futebol francês e mundial saíram – como Thierry Henry, Garra Dembélé, Olivier Giroud e Kyllian Mbappé, entre muitos outros.
Jovens treinam em um dos muitos campos espalhados por Clairefontaine mirando a seleção
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Trata-se de um imenso centro de treinamento, onde os jogadores selecionados, ainda adolescentes, passam a trabalhar diariamente em todos os aspectos do jogo, dentro e fora de campo. Além do desenvolvimento técnico, atlético e futebolístico, treinos táticos, preparações médicas e psicológicas também são amplamente aprofundadas em Clairefontaine. No coração do terreno de mais de 560 mil metros quadrados rodeado de verde por todos os lados, uma construção do século 17, apelidada pelos atletas de “O Castelo”, é um ponto de aspiração, que acomoda a Equipe A do país.
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O esforço de quase três décadas da Federação para transformar a França em, mais do que uma potência, uma campeã incluiu o investimento em instalações de alta qualidade, treinamentos especializados de ponta, estudos permanentes de inovação e renovação dos métodos e preparos, estabelecimento de protocolos para treinos baseados na ciência, bem como oferecimento de todo tipo de apoio aos jovens talentos da bola. Não é por acaso que o trabalho em Clairefontaine é hoje referência para o projeto de St. George’s Park, academia da Seleção Inglesa, bem como para futuras instalações na Bélgica, Turquia, Letônia, EUA e outros países.
O local também oferece centro de diversão e estudo para os jovens, que assistem a partidas e treinos
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“Não é somente sobre aprender o futebol, mas viver em um grupo e ser responsável”, afirma Christian Bassila, ex-jogador da equipe Sub-21 da França e diretor do Instituto, em matéria do jornal The Washington Post. “Eles são muito imaturos e precisam de guia”, esclarece, detalhando a profundidade do trabalho realizado por lá. “Os jogadores mais jovens olham para a Seleção como um sonho, e buscam reproduzir o que veem”, afirma Didier Deschamps, ex-jogador e atual técnico da equipe profissional do país, sobre a dinâmica na Academia.
Com mais de 560 quilômetros quadrados, as instalações em Clairefontaine são rodeadas de verde
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“Cada jogador tem responsabilidade em tudo que faz, esteja em campo ou não, também para influenciar e oferecer uma boa imagem aos jovens atletas”, diz o técnico. que se tornou em 2018 a terceira pessoa a conquistar um título como treinador e também como jogador, junto do alemão Beckenbauer e do brasileiro Zagallo. Se ganhar o Mundial de 2022, a França se tornará o primeiro país a conquistar duas Copas seguidas desde o Brasil, em 1958 e 1962. Antes, porém, precisa superar o Marrocos e vencer a final contra a Argentina de Messi, para levar um terceiro troféu do Qatar direto para Clairefontaine.
O técnico Didier Deschamps, campeão como jogador em 98 e como treinador em 2018
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