Galáxias sociais: Mapa transforma as redes em planetas, e compara o tamanho de cada plataforma

Vitor Paiva  • Redator Vitor Paiva é jornalista, escritor, pesquisador e músico. Nascido no Rio de Janeiro, é Doutor em Literatura, Cultura e Contemporaneidade pela PUC-Rio. Trabalhou em diversas publicações desde o início dos anos 2000, escrevendo especialmente sobre música, literatura, contracultura e história da arte.

Se a Meta Platforms de Mark Zuckerberg fosse um planeta do Sistema Solar, ela certamente seria Júpiter: da mesma forma que o gigante gasoso possui o dobro da massa de todos os outros planetas do nosso Sistema somados, a empresa dona do Facebook, do Instagram, do WhatsApp e do Messenger trabalha com cerca de 7,4 bilhões de usuários ativos mensais, um número que supera a soma de todos os seus principais concorrentes. Para ilustrar e comparar os tamanhos das redes e dos aplicativos de mensagens atuais, o site Visual Capitalist recorreu justamente aos planetas, transformando o mundo dessas plataformas em um verdadeiro Universo.

O mapa geral, com informações sobre cada rede, pode ser acessado em alta qualidade no site

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Estima-se que atualmente quase 60% da população mundial use alguma rede social, em número que se aproxima da casa dos 5 bilhões de usuários recorrentes. Incluindo sistemas de trocas de mensagens, as 10 principais plataformas do tipo na atualidade são o Facebook, com 2,9 bilhões de usuários, o Youtube, com 2.3 bilhões, o WhatsApp, com 2 bilhões, o Messenger, com 1,3 bilhão, o Instagram, com 1,2 bilhão, e ainda o WeChat também com 1,2 bilhão, o TikTok, com 732 milhões, o Telegram, com 700 milhões e, por fim, o Douyin, com 600 milhões, e o QQ, com 595 milhões de usuários.

Cada “planeta” das redes sociais, elencado pela quantidade de usuários atual

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O mapa do Visual Capitalist dá a medida do tamanho das redes ligadas à Meta: apesar de parecer em decadência, de acordo com dados, cerca de 36,9% da população mundial possui um perfil no Facebook, além de mais de 200 milhões de empresas. Diante da soma, a única concorrência que chega perto do império digital de Mark Zuckerberg é o YouTube, que pertence à empresa Alphabet – além de ser a segunda maior rede, a plataforma de vídeos é hoje também a segunda maior ferramenta de buscas na internet, atrás somente do Google.

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A presença do “planeta” WeChat no Top 10 logicamente se justifica pela própria dimensão de seu mercado: a China, onde o app de troca de mensagens principalmente atua, é o país com maior população do mundo. Na lista das 20 maiores plataformas, somente o Telegram não possui sede nos EUA ou na China, mas sim em Dubai.

Outro dado curioso e um tanto melancólico desse universo ilustrado das redes sociais é perceber que “gigantes gasosos” do passado, como Skype e MySpace, hoje não passam de planetas anões: além de ilustrar tais dimensões, a matéria no site comenta, em inglês, os triunfos e fracassos de tais corporações.

As controvérsias e dificuldades de Elon Musk como dono do Twitter também foram ilustradas