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Nesta segunda-feira, a drag queen Kaká Di Polly, 63, faleceu. Figura icônica da cena LGBTQIA+ de São Paulo, ela foi pioneira no movimento drag no nosso país e marcante para a existência da 1ª Parada LGBT da capital paulista.
Kaká deixa legado marcante e foi uma das figuras icônicas da primeira parada LGBT da história da capital
Em 1997, ocorreu a primeira Parada – que, rapidamente, depois de alguns anos, se tornaria a maior do planeta – e a marcha só ocorreu por conta de Kaká.
A polícia paulistana não queria que o evento passasse pela Avenida Paulista, mas Kaká se jogou no meio trânsito para desmobilizar os policiais que tentavam impedir a passagem da marcha.
Pioneira do mundo underground, a drag acabou se tornando um ícone da diversidade e do movimento LGBTQIA+ em uma São Paulo bem diferente dos dias de hoje.
No dia 28 de junho, Kaká deitou na Avenida Paulista para dar início a movimento que se tornaria um dos maiores do mundo LGBTQIA+
Ela morre aos 63 anos de idade após sofrer uma parada cardíaca. Ela foi internada após sofrer um queda e, durante uma ressonância, acabou falecendo.
“Ela tinha sofrido uma queda e estava com dor. Estava internada para fazer exames de rotina. Ao fazer exame de ressonância, ela teve a parada. Tentaram reanimá-la, mas ela não resistiu, infelizmente”, confirmou a sobrinha de Kaká ao G1.
Na primeira Parada do Orgulho (1997) policiais queriam impedir que o carro saísse do local, Kaká simulou um desmaio na frente do local desviando foco da policia e finalmente conseguem iniciar a parada. pic.twitter.com/rG8rckGV8p
— Duda Dello Russo 🏳️🌈 (@dudadellorusso) June 21, 2020
Kaká nasceu Carlos Alberto Polycarpo, tinha graduação em psicologia e deixa um companheiro. Além disso, é claro, um legado eterno para a cidade de São Paulo e para os direitos LGBTQIA+ em todo o Brasil.
E como ela mesmo disse, “até pra me esquecer, vocês vão ter de lembrar de mim”. Viva Kaká!
Confira homenagens de celebridades a Kaká:
Para sempre Kaká di Polly ♥️🙏🏽 pic.twitter.com/yX8PAXFRln
— Sabrina Sato (@SabrinaSato) January 24, 2023
Perdemos Kaká di Polly. A Kaká q deitou na Paulista pra primeira Parada passar. A Kaká q fez as maiores montações da noite de SP. A Kaká q, mês passado, no lançamento do meu livro, gritou de cima do palco: “até pra me esquecer, vcs vão ter de lembrar de mim”. & nós vamos lembrar pic.twitter.com/kbRb7n2zT3
— Chico Felitti (@chicofelitti) January 23, 2023
Morreu nesta segunda-feira a icônica drag queen Kaka Di Polly, uma das pioneiras da noite paulistana e uma das ativistas que fez a primeira parada LGBTQIA+ de São Paulo acontecer. Dia triste pra nossa comunidade! 🏳️🌈💔 pic.twitter.com/DqsIT839Kv
— William De Lucca (@delucca) January 23, 2023
Leia também: Acessibilidade: conheça Rita d’Libra, primeira drag queen intérprete da língua brasileira de sinais
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