Ciência

O brasileiro entre os 11 cientistas mais promissores do mundo, segundo a revista Nature

27 • 01 • 2023 às 12:42
Atualizada em 27 • 01 • 2023 às 12:45
Redação Hypeness
Redação Hypeness Acreditamos no poder da INSPIRAÇÃO. Uma boa fotografia, uma grande história, uma mega iniciativa ou mesmo uma pequena invenção. Todas elas podem transformar o seu jeito de enxergar o mundo.

O professor do Instituto de Bioquímica Médica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IBqM/UFRJ) Mychael Vinicius Lourenço foi listado pela revista Nature, uma das maiores publicações científicas do mundo, como um dos 11 cientistas mais promissores do planeta.

O brasileiro, que tem como foco uma pesquisa na área de doenças neurodegenerativas, tem um trabalho promissor na área, que pode impactar a saúde de milhões de pessoas que sofrem com o Mal de Alzheimer.

Michael tem pesquisa considerada promissora pela revista Nature; ele estuda área ainda desconhecida da neurociência, envolvendo a neurodegeneração e o Mal de Alzheimer

Formado pela UFRJ durante toda sua trajetória acadêmica, Mychael pesquisa as mudanças no cérebro – em nível molecular – que podem aumentar o risco de doenças neurodegenerativas.

“Sou fascinado pelas mudanças que ocorrem no cérebro para causar neurodegeneração e demência. A demência é um problema de saúde mundial que precisa ser investigado mais profundamente e tratado com mais eficiência”, explica à Nature.

Ele é um dos cientistas que nega a teoria dos agregados proteicos. Por muito tempo, cientistas acreditavam que a formação da doença estava relacionada à concentração da proteína beta-amiloide. “Embora o campo tenha defendido “agregados proteicos insolúveis atacam neurônios” como o explicação para as mudanças moleculares na demência, agora entendemos que sua natureza é muito mais complexa”, afirmou à revista.

Sua missão é entender os sistemas complexos ao redor de doenças degenerativas. E encontrar esses sistemas pode ser essencial para reduzir casos de demências e facilitar o tratamento precoce contra o Mal de Alzheimer.

“Vejo minhas pesquisas futuras contribuindo para a identificação de novos mecanismos moleculares que possam ajudar a explicar essa complexidade e propor novas e eficazes estratégias de neuroproteção. Estou particularmente entusiasmado com as perspectivas translacionais de nosso programa de pesquisa”, completa o pesquisador.

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Fotos: Reprodução/International Society of Neuroscience


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