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Dez espécies de leguminosas nativas da região neotropical, que vai da América Central até a Região Sul do Brasil, foram descobertas e identificadas por pesquisadores brasileiros e estrangeiros em pesquisa recente. Algumas das plantas, também naturais da Bolívia, Peru e Venezuela, se encontram sob forte ameaça de extinção.
A pesquisa também identificou dois novos gêneros, classificação científica sob a qual se agrupam diversas espécies. Muitas descobertas foram localizadas fora de regiões de conservação, em pequenas áreas ao redor de grandes plantios, ou mesmo em áreas urbanizadas, ameaças pelas ação humana.
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A espécie Stryphnodendron velutinum, arbórea que pode atingir até 5 metros
-As flores e plantas mais raras do mundo – incluindo as brasileiras
Entre as descobertas classificadas pela pesquisa, destacam-se o barbatimão-do-rio-doce (Stryphnodendron flavotomentosum), árvore que alcança até 20 metros de altura, e que é encontrada apenas na Mata Atlântica ao redor da bacia do Rio Doce, no Espírito Santo, e a Stryphnodendron velutinum, que chega a cinco metros de altura e é endêmica de uma região do cerrado mineiro. O estudo não levanta medidas ou soluções para as ameaças de extinção, mas se oferece como base para novos estudos de conservação, reunindo dados fundamentais para as decisões de proteção.
Detalhe da espécie Gwilymia coriacea
Detalhe do fruto da Gwilymia
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“Nossos estudos são essenciais, uma vez que fornecem dados robustos para subsidiar ações de conservação e estudos sobre o potencial biotecnológico das espécies”, esclareceu Vidal de Freitas Mansano, pesquisador do Jardim Botânico do Rio e um dos autores da pesquisa. “Analisamos uma grande quantidade de espécimes depositados nos herbários, inclusive o do Jardim Botânico do Rio, e realizamos expedições em busca das espécies de barbatimão”, explicou Alexandre Gibau de Lima, doutorando da Escola Nacional de Botânica Tropical/JBRJ e outro autor.
Detalhe da espécie Stryphnodendron adstringens, descoberta nas pesquisas recentes
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“Isso nos possibilitou conhecê-las melhor, além de descrever novas espécies para a ciência”, pontuou Lima. “Não se consegue estabelecer medidas, ações, sem conhecer antes.” Os dois gêneros descobertos foram nomeados como Naiadendron, que junta náiades (ninfas das águas doces na mitologia grega) e dendron (árvore em grego), e Gwilymia, que celebra o botânico Gwilym Peter Lewis, pesquisador dos jardins reais de Kew, no Reino Unido.
Além do Jardim Botânico do Rio, a pesquisa reuniu profissionais de diversas instituições e universidades, como a USP, a Embrapa, a UFOP, a UFSC, a UFSCAR, a UEFS, e ainda a Universidade de Gotemburgo (GU), na Suécia, e a Universidade de Zurique (UZH), na Suíça.
Detalhe da nova espécie de leguminosa Styphnodendron forreroi
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© foto 1: Maria Alice de Rezende/Divulgação JBRJ
© foto 2: Marcelo Simon/ Divulgação JBRJ
© fotos 3, 4, 5: PhytoKeys/reprodução
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